Divisão de Astronomia e Astrofísica

Central de Conteúdos do projeto Academy International | Programa Internacional de Educação

Astronauta brasileiro, Marcos Pontes

Dados gerais

Marcos Cesar Pontes Embaixador da Boa Vontade da UNIDO (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial) • GOMM (Ordem do Mérito Militar) • GOMA (Ordem do Mérito Aeronútico) • ORB (Ordem de Rio Branco),

é um engenheiroastronauta e político brasileiro filiado ao Partido Liberal (PL). É tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva, e foi Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações de 2019 a 2022 no Governo Jair Bolsonaro. Em 2022, foi eleito senador pelo Estado de São Paulo.

Foi o primeiro brasileiro, sul-americano e lusófono a ir ao espaço, na missão batizada “Missão Centenário”, em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14-bis. Em 30 de março de 2006, partiu para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade. Retornou no dia 8 de abril, a bordo da nave Soyuz TMA-7. Com o feito, Pontes tornou-se o primeiro brasileiro e quinto latino-americano a ir ao espaço.

De 2011 a 2018, atuou como embaixador da Organização da ONU para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO). Nas eleições de 2018, foi eleito segundo suplente de senador na chapa encabeçada por Major Olímpio. Em 31 de outubro de 2018, aceitou o convite do então presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Vida pessoal

Casado com Franciska de Fátima Cavalcanti, Marcos Pontes tem dois filhos e seus passatempos são musculação, futebol, violão, piano, desenho e pintura em aquarela. Além destes hobbies, também se dedica ao radioamadorismo. Utilizou enquanto radioamador o indicativo PY0AEB. Seus pais, Virgílio e Zuleika Pontes, moravam em Bauru. Foi piloto de testes caça da FAB, chegando ao posto de tenente-coronel.

Carreira Militar

Formou-se no Colégio Liceu Noroeste, em Bauru, estado de São Paulo, em 1980. Em 1984, recebeu o bacharelado em tecnologia aeronáutica da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, São Paulo. Em 1988, iniciou o curso de engenharia aeroespacial no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo, recebendo o título de engenheiro em 1993. Em 1998, obteve o mestrado em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, em Monterrei, Califórnia. Possui ainda bacharelado em administração pública e bacharelado em Ciências Aeronáuticas pela Academia da Força Aérea de Pirassununga. Como piloto da FAB, tem quase 2 000 horas de voo em 25 tipos de aeronaves, entre elas F-15, F-16, F-18 e MIG-29.

Ingresso no programa espacial

Em junho de 1998, foi selecionado para o programa espacial da NASA, para a candidatura a que o país tinha direito no programa espacial do governo estadunidense, pelo fato de integrar o esforço multinacional de construção da Estação Espacial Internacional.

Iniciou o treinamento obrigatório em agosto daquele ano no Centro Espacial Lyndon B. Johnson, em Houston. Seu grupo de treinamento número 17 da NASA foi apelidado como “Os Pinguins”. Em dezembro de 2000, ao concluir o curso, foi declarado oficialmente “astronauta da NASA”.

Seu voo inaugural fora originalmente marcado para o ano de 2001, como parte da construção da Estação Espacial Internacional. Mais especificamente, o objetivo da missão seria transportar e instalar o módulo construído no Brasil (conhecido como “Express Pallet”). Devido o atraso das entregas que o Brasil deveria fazer forçaram, no entanto, o adiamento da missão para 2003. Ao se aproximar a data, persistentes problemas financeiros indicavam novo adiamento, mas o acidente que resultou na destruição do ônibus espacial Columbia, em fevereiro de 2003, suspendeu todos os voos da NASA por tempo indeterminado.

Ver artigo principal: Missão Centenário

Astronauta Marcos Pontes (esquerda), da Agência Espacial Brasileira; astronauta Jeffrey Williams, oficial e engenheiro de voo, da NASA; e cosmonauta Pavel Vinogradov, comandante, da Agência Espacial Federal Russa, no Centro Espacial Lyndon B. Johnson.
Em 18 de outubro de 2005, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos) assinaram um contrato, no qual a AEB pagou U$10 milhões para Marcos Pontes ser levado pela nave espacial russa Soyuz, que possibilitou a realização da primeira missão espacial tripulada brasileira, batizada como Missão Centenário, em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont.

A tripulação, composta por Pontes, Jeffrey Williams, astronauta estadunidense e o russo Pavel Vinogradov, comandante da missão, decolou no dia 29 de março de 2006, às 23h30min (horário no Brasil), no Centro de Lançamento de Baikonur, no Cazaquistão. Eles seguiram, na nave Soyuz TMA-8, para a Estação Espacial Internacional, levando 15 quilos de carga da Agência Espacial Brasileira, incluindo oito experimentos científicos criados por universidades e centros de pesquisas brasileiros, que não resultaram em grandes avanços para a ciência brasileira, dentre eles analisar efeitos de radiação em bactérias e plantar um pé de feijão. A missão, realizada com sucesso, teve duração de cerca de 10 dias, sendo dois dias a bordo da Soyuz e oito na ISS.

De acordo com o médico da Aeronáutica Luiz Cláudio Lutiis, que fez o acompanhamento da saúde do astronauta brasileiro, a direção da Agência Espacial Brasileira (AEB) “não ajudou no que deveria e atrapalhou no que podia” na preparação do primeiro voo para o espaço de um astronauta brasileiro”. Lutiis afirmou que sem a ajuda da NASA o astronauta estaria isolado do mundo e que só estavam mantendo um contato decente via Internet com a ajuda da NASA.

Retorno ao Brasil

Em 12 de abril de 2006, Pontes foi condecorado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva à admissão na Ordem de Rio Branco no grau de Oficial suplementar por mérito militar. Na semana seguinte, em 20 de abril, foi homenageado na cidade de Brasília em solenidade da Agência Espacial Brasileira (AEB), recebendo mais uma vez do presidente Lula uma condecoração, dessa vez da Ordem Nacional do Mérito.

Em 21 de abril de 2006, retornou à sua cidade natal de Bauru, interior do Estado de São Paulo, e foi recebido como herói por um público de mais de 5 mil pessoas, com direito a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Posteriormente, participou de uma carreata no topo de um veículo do corpo de bombeiros, além de realizar uma palestra no Teatro Municipal.

Após seu retorno, solicitou a reserva da FAB. A aposentadoria aos 43 anos foi alvo de críticas no Congresso Nacional, do Palácio do Planalto, da AEB (Agência Espacial Brasileira) e da Aeronáutica que esperavam que Pontes poderia oferecer um fator de estímulo ao programa espacial e a novas adesões às Forças Armadas, assim como tutoria e treinamento à novos astronautas, justificando um investimento de 10 milhões de dólares por parte do Governo Federal.

Em 18 de maio de 2006, de acordo com o Diário Oficial da União (DOU), foi publicada sua transferência para a reserva remunerada da FAB. O Brasil investiu cerca de 37 milhões de reais no projeto de envio de um astronauta brasileiro à ISS, aí incluídos o pagamento da viagem e os sete anos de treinamento na NASA.

No campo privado, tem atuado como professor e palestrante, promovendo consultorias a diversas empresas de pequeno, médio e grande porte, no Brasil e no exterior: Coach Especialista em Performance e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Professor e Pesquisador convidado do Instituto de Estudos Avançados da USP-SC, Diretor Técnico do Instituto Nacional para o Desenvolvimento Espacial e Aeronáutico e Embaixador Mundial da WorldSkills International para o ensino profissionalizante, Embaixador no Brasil da Fundação FIRST para a promoção do ensino científico, Embaixador das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, Presidente da Fundação Astronauta Marcos Pontes. É agora, também, empresário. Foi garoto-propaganda dos travesseiros da NASA. Fabricado pela empresa catarinense Marcbrayn, o nome do travesseiro de poliuretano era um golpe de publicidade. A sigla não significa National Aeronautics and Space Administration, mas “Nobre e Autêntico Suporte Anatômico”. Claudio Marcolino, dono da empresa, afirma que seu faturamento quintuplicou desde a contratação de Pontes. O contrato vigora até hoje.

Em julho de 2012, foi eleito um dos “100 maiores brasileiros de todos os tempos” em concurso realizado pelo SBT com a BBC de Londres.

Carreira Política

Nas eleições estaduais em São Paulo em 2014, Marcos Pontes concorreu a uma vaga de deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), por São Paulo e alcançou a suplência, com 43 707 votos (0,21%)[36] e nas eleições estaduais em São Paulo em 2018 foi eleito juntamente com Major Olímpio como segundo suplente no Senado pelo PSL.

Em 31 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que Marcos Pontes seria o Ministro da Ciência e Tecnologia. A escolha do Marcos Pontes como Ministro deixou a comunidade científica com opiniões divididas, que vão desde como o público vê a profissão de astronauta em ligação com a ciência e o fato do ministro não ser um cientista e pesquisador atuante, além da preocupação com sua falta de articulação política.

Ministro da Ciência

Após a divulgação dos dados do desmatamento na Amazônia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) desacreditados por Bolsonaro, Marcos Pontes chamou o então Presidente do INPE Ricardo Galvão para tratar da forma como ele tem agido na mídia e também declarou compartilhar “…a estranheza expressa pelo nosso presidente Bolsonaro…” por mais que o mesmo não acredite que os dados sejam falsos.

Dia 7 de agosto de 2019 a exoneração de Ricardo Galvão foi publicado após sua demissão dia 2 de agosto. Ele foi exonerado a pedido de Bolsonaro. Diretores de centros de pesquisa ligados ao Ministério pediram que Pontes intercedesse a favor do Galvão, algo que não ocorreu.

O militar Darcton Policarpo Damião foi escolhido para assumir o INPE interinamente.

Em levantamento publicado pela revista Veja em outubro de 2021, foi revelado que o ministro havia feito 107 viagens internacionais, havia ficado 1 em cada 3 dias afastado para viagens entre os quase 1000 dias de mandato, tendo gastado mais de 500 mil reais e sendo o ministro do governo Bolsonaro que mais viajou para fora do país. Este gasto em viagens se torna relevante após ter criticado o governo devido ao corte de R$ 600 milhões na pasta de Ciência e Tecnologia.

Eleições 2022

No dia 1 de março de 2022, durante o Mobile World Congress, Marcos Pontes afirmou que sairia do Ministério da Ciência até o fim de março para disputar uma vaga como deputado federal em São Paulo. Em janeiro, Jair Bolsonaro já havia anunciado que 12 ministros sairiam para disputar as eleições. De acordo com Pontes, seu sucessor já foi escolhido, mas ainda será anunciado pelo presidente.

Em 31 de março de 2022 abdicou do cargo de Ministro para disputar eleição para deputado. Em 22 julho de 2022, o astronauta Marcos Pontes foi escolhido pelo PL para concorrer uma vaga para o Senado Federal por São Paulo. Em 2 de outubro foi eleito senador por São Paulo.

Livros

Publicou quatro livros:

  • Pontes, Marcos (2010). É Possível! Como transformar seus sonhos em realidade. Brasil: Editorama. 371 páginas. ISBN 9788561047917: lançado durante a 6ª Bienal do Livro de Campos, no dia 9 de novembro de 2010, em 21 de abril de 2011.
  • Pontes, Marcos (2011). Missão Cumprida: A História completa da primeira missão espacial brasileira. Brasil: Chris McHilliard. 561 páginas. ISBN 9788564213012: compartilhando suas ideias e sensações durante todos os eventos que envolveram os bastidores, a preparação, a execução, as polêmicas e os impactos da primeira missão espacial tripulada da história do Brasil.
  • Pontes, Marcos (2012). O Menino do Espaço. Brasil: Chris McHilliard. 60 páginas. ISBN 9788564213067: traz de forma divertida e dinâmica a história do primeiro brasileiro a chegar ao espaço, focado ao público infanto-juvenil. A obra traz também uma parte especial para pais e professores e questões ocultas para todos aprenderem sobre o espaço brincando.
  • Pontes, Marcos (2015). Caminhando com Gagarin: Crônicas de uma Missão Espacial. Brasil: Chris McHilliard. 120 páginas. ISBN 9788564213081

Na cultura popular

Ainda em 2006, o quadrinista Mauricio de Sousa resolveu homenagear Marcos Pontes enviando-lhe um e-mail contendo uma ilustração do personagem Astronauta parabenizando o bauruense por ter sido o primeiro brasileiro a ir ao espaço.

No mesmo ano, a banda de heavy metal brasileira Angra gravou uma música em homenagem a Marcos Pontes, denominada “Out of This World” (“Fora deste mundo”, em tradução livre), lançada como faixa bônus da edição japonesa do álbum Aurora Consurgens, composta e cantada pelo guitarrista e líder da banda, Rafael Bittencourt.

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